Indicações
O Conselho Federal de Medicina por ocasião da regulamentação da especialidade médica em foco, consolida através da resolução 1.457/95, estabelece que os doentes portadores das doenças abaixo listadas têm indicação para se submeterem à oxigenoterapia hiperbárica, seja como método terapêutico principal ou como adjuvante aos tratamentos convencionais.
Estas indicações, propostas pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, baseiam-se em resultados compilados da experiência e de estudos multicêntricos, os quais são revistos periodicamente.
- Gangrena gasosa: mionecrose e celulite clostidianas
- Infecções necrotizantes de tecidos moles não clostidianas: celulite anaeróbica crepitante, gangrena bacteriana progressiva, fasceite necrotizante (Síndrome de Fourier), miosites estreptocócicas, e outras infecções necrotizantes em hospedeiro comprometido com etiologia presumida por anaeróbicos ou mista
- Doenças de Crohn
- Esquema periférica aguda com complicações: lesão por esmagamento, isquemia traumática, reimplantação de extremidades amputadas, síndrome comportamental, complicações de pré ou pós-operatório de obstrução arterial, tromboangeite obliterante, vasculopatias alérgicas ou medicamentosas, Pé diabéticos
- Osteomielite: crônicas, refratária e aguda/subaguda de alto risco
- Intoxicação pelo monóxido de carbono ou cianeto e seus derivados
- Enxertos e retalhos comprometidos ou de alto risco: cutâneos, cartilaginosos ou mistos
- Necrose por radiação: radioemite, necrose de tecidos moles, osteoradionecrose
- Micoses refratárias: actinomicose, aspergilose invasiva. Embolia gasosa: decorrente de trauma, iatrogênica ou acidentes disbários
- Embolia traumática pelo ar
- Doença descompressiva: acidente com ar comprimido, mergulhadores e aeronautas
- Anemia pós hemorrágica: durante transfusão ou não impossibilidade imediata da mesma
- Queimaduras: térmicas, químicas e principalmente elétricas